Compartilhando o mesmo teto com uma Nerd.

O que você quer?

Pergunta simples que muitas vezes, ao se pensar na resposta, nos deparamos com um erro de tela azul no cérebro (pã!). A partir de hoje faça um exercício simples e diário de pensar no que você quer, pois fomos condicionadas a pensar de acordo com um grupo, então não aceite mais respostas prontas, saia do lugar-comum e esqueça do feminismo, vitimismo e todos os outros “ismos” para estabelecer sua individualidade e, depois, você com certeza vai encontrar pessoas que se afinizam a quem realmente você é. E esse é o segredo de uma relação a dois, duas pessoas que se afinizam de acordo com o que querem, pois aqui vai uma resposta da vida: os opostos não se atraem.

Veja um vídeo do que acontece quando um casal não é sincero um com o outro em relação ao que quer:

 

Na prática

Vocês podem escolher entre morar juntos ou casar no civil. Caso vocês escolham morar juntos, existem vários motivos: medo da monotonia, conveniência, testar se a relação suporta a isso… Se os motivos forem os mesmos para ambos, vocês estão no caminho certo. Mas se, no meio do caminho, você reavaliou que com o que você quer agora já não cabe mais alguns motivos (o que é normal, afinal, somos humanos), há saídas racionais para agir. Citarei alguns exemplos:

1) Com o tempo você percebeu que não se sente mais à vontade com o fato de ser testada e que não tem vocação para test drive. Você não precisa dizer isso dessa maneira para seu companheiro, claro; temos o direito de vivenciar todos os sentimentos como bem entendermos, mas somos responsáveis pelo o que dizemos. Somente diga que o que já vivenciaram juntos fez você reavaliar o que deseja e que agora sente a segurança e necessidade para se casar formalmente, pois nesse momento testar se a relação vai dar certo a incomoda pois você já não vê mais motivo para ser testada. Entenda que você deve respeitar a reação e a posição dele quanto a isso, e respeitar vai desde terminar a relação (se ele tiver uma posição contrária e definitiva), ou estabelecer um prazo para ele. Não precisa fazer uma regra de três pra saber a data, somente dê um tempo, não muito longo. Vai por mim, é melhor ter essa conversa pois muitos tem a tendência de remoer pensamentos e sentimentos que, com o tempo, fazem perder a razão e o foco de um assunto que poderia ser resolvido de maneira simples.

2) Se você está precisando de um plano de saúde e o que o seu companheiro possui pode te incluir como beneficiária, converse isso com ele. Veja no contrato o que é necessário. Alguns podem te incluir mediante apresentação de certidão de casamento e até mesmo se vocês estiverem em uma união estável. É agora que você percebe que somente o fato de morarem juntos já não é suficiente e que precisam decidir o nível de comprometimento da relação. Nesse caso, a certidão de casamento é um documento incontestável e você é incluída automaticamente. Em alguns planos, em caso de união estável, é necessário um período mínimo de convivência (eles podem exigir provas como uma escritura ou contrato referente ao mesmo ou na falta algo que valha, como uma fatura em seu nome no mesmo endereço da residência dele com data anterior ao período mínimo); nesse caso eu não duvido que o convênio possa recusar ou cancelar seu benefício em qualquer momento. Já vi muita coisa por aí, e mesmo que a lei diga que a conversão da união estável para o casamento seja facilitada, se você entrar com processo contra o convênio e eles arrumarem um bom advogado do diabo eles podem ganhar a ação por não te considerarem como companheira, já que se você vive uma união estável e assina um documento como Solteira no estado civil, você não está cometendo falsidade ideológica, e, por isso mesmo o juiz pode considerar a tese deles.

Vai se deixar levar pela emoção?

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